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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Tu não me tens mais


Querida, tu não me cativas mais, não me toma mais em seus braços, não me aninha, não me nina, não me tens junto a ti.
Não adianta chorar nem espernear como a criança birrenta que é. A sua escuridão e sua amargura não me atraem mais. Consegui enxergar lá fora um mundo melhor. Pessoas boas, novos amigos, flores, músicas alegres e cores.
Vamos por um ponto final em tudo? 
Deixe-me viver uma vida de paz, tenho um longo caminho pela frente e não pretendo ficar aqui, aninhada em teus braços. Quero a mesma liberdade dada aos pássaros, olhar o céu e ver algo bonito nele, quero ver a esperança e a pureza nos olhos de uma criança. Quero sonhar de novo e quero realizar meus sonhos.
Desculpa Depressão, mas você perdeu dessa vez.